domingo, 2 de dezembro de 2012

Bailarina


Mais uma vez surpreende.
Brilha como nunca.
Hoje como guerreira.
Armada
Mira na platéia...
Ele está lá...
Sente como se todos os refletores estivessem sobre ele
Mas era seu próprio olhar que o destacava.
Concentra-se
E dança.
Com sua alma...
Como uma arma.
As cortinas se abrem novamente.
O avista no grande teatro
E chora...
Ao som dos aplausos que estremecem o cenário
Foi brilhante!
Mas chora...
Por não conseguir ser mais que a bailarina.
Somente mais uma bailarina.
Errara o novamente tiro.


publicado originalmente em: A Radionave

Nenhum comentário:

Postar um comentário